Científico

Transplantes de Rins (Tx. Renal)

Categoria: Científico Publicado por: admsbp Publicado em: 19/07/2016

Nós temos dois rins, cuja função fundamental é a produção de urina, com a eliminação de produtos químicos tóxicos.

Por vários mecanismos tóxico-patogenéticos, os rins podem ser parcial ou totalmente lesados, de modo agudo ou crônico, o que acarreta quadro de insuficiência renal aguda ou crônica.

Esse quadro está, geralmente, associado à diminuição do volume urinário (oligúria), alterações tóxico-metabólicas e hipertensão arterial.

Como os rins são órgãos vitais para a nossa saúde e bem estar quando não funcionantes é importante que haja um Transplante renal. Esse doador deve ser de preferência jovem e saudável. Há dois tipos de doadores: Doador vivo e Doador cadavérico. Em geral, o paciente, com insuficiência renal crônica, recebe apenas um rim, podendo haver indicação para o transplante de dois rins.

O primeiro Transplante renal (TX) com sucesso, em humanos, foi realizado em Dezembro de 1954, no Peter Bent Brigham Hospital, Boston, Massachusetts. O rim foi obtido de doador vivo, saudável, e transplantado em seu gêmeo idêntico. O órgão funcionou de imediato e o receptor viveu nove anos, quando o enxerto perdeu função por recidiva da glomerulonefrite de base.

Precedendo o transplante, são realizadas várias provas visando definir um padrão genético-imunológico compatível entre o receptor e o doador do rim. Em geral, realiza-se biópsia pré-implante do rim doador, para se ter certeza de sua viabilidade e integridade tecidual.

Uma vez realizado o transplante, o receptor é submetido a tratamento imunossupressor para evitar fenômenos de rejeição do rim implantado.

Ressaltamos, por fim, que o Hospital do Rim, associado à Escola Paulista de Medicina – UNIFESP é o centro que mais realiza Transplante renal da América do Sul. Com o envelhecimento da população e aumento de pacientes com hipertensão arterial crônica, há tendência do aumento de perda da função renal (Nefrosclerose artério-arteriolar) o que leva o paciente ao estado de insuficiência renal crônica, necessitando de um transplante, para adequada saúde e sobrevivência.

Prof. Dr. Marcello Franco – Professor Titular do Departamento de Patologia – EPM/UNIFESP – CRM: 11645

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