No Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29/8, pneumologista diz que cigarro eletrônico tem quatro vezes mais chances de viciar e dose de nicotina 14 vezes maior
No Dia Nacional de Combate ao Fumo, hoje, 29/8, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) destaca os males do cigarro eletrônico. O dispositivo, de design moderno para fumo, causa até mais doenças que o cigarro convencional e é a maior porta de entrada para o fumo, com aproximadamente 19,7% dos jovens, entre 18 a 24 anos, no Brasil, usando tabaco desta forma, de acordo com o relatório Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia).
“O cigarro eletrônico causa as mesmas doenças que o cigarro comum e também lesões mais agudas, como a destruição de pneumócitos (células que revestem os alvéolos pulmonares) por queimadura provocada pelo vapor quente combinado às substâncias tóxicas”, diz o médico patologista, Alexandre Todorovic Fabro.