Setembro é o mês da campanha para conscientização sobre o câncer ginecológico
05/10/2022 às 12h09 Por: Redação
Com vacina capaz de proteger contra seu principal fator de risco e exames de rastreio para detecção precoce, o câncer do colo do útero deixou de ser o mais comum entre os tipos de câncer ginecológico nos países desenvolvidos. No Brasil, entretanto, continua como o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres no País, excluídos os de tumores de pele não melanoma, sendo o quarto com maior mortalidade. Entre os diferentes tipos de câncer ginecológico (vulva, vagina, colo de útero, corpo do útero e ovário) é o mais incidente e o que mais mata no País.
“Nos países desenvolvidos, o câncer de ovário é o maior problema com relação à mortalidade entre os tipos de câncer ginecológico, afetando uma população com idade mais avançada (ao redor de 60 anos), devido à sua dificuldade de prevenção e rastreio para detecção precoce”, diz o médico patologista, Dr. Leonardo Lordello, um dos coordenadores da Patologia Ginecológica da Sociedade Brasileira de Patologia. “No Brasil, muita gente ainda pensa que é para fazer o exame de Papanicolau quando tem um problema ginecológico já identificado, uma lesão ou corrimento, por exemplo. Não é assim, esse é um exame de rastreio de câncer.”